" VIDA LONGA AOS CONTADORES DE HISTÓRIA "

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Casa Do Idoso - Macaé/RJ

Visita à Casa do Idoso, em dezembro de 2010.


Esse dia foi muito especial!
Teve contação de história com  Ana Paula, Fabiana. Aldo, Cristina e Carlos.
Teve música, presentes, lanche gostoso..
E, principalmente, teve demonstração de amor ao próximo.





ORAÇÃO DO IDOSO

Bem-aventurados aqueles que compreendem meus passos vacilantes e minhas mãos trêmulas.

Bem-aventurados os que levam em conta que meus ouvidos captam as palavras com dificuldade e por isso, procuram falar mais alto e pausadamente.

Bem-aventurados os que percebem que meus olhos já estão nublados e minhas reações são lentas.

Bem-aventurados os que nunca me dizem:

- Você já me contou isso inúmeras vezes.!

Bem-aventurados os que desviam o olhar, simulando não ter visto o café que por vezes derramo.

Bem-aventurados os que sorriem e conversam comigo.

Bem-aventurados os que sabem dirigir a conversa e as recordações para as coisas dos tempos passados.

Bem-aventurados todos aqueles que me dedicam afeto e carinho, fazendo-me assim pensar em Deus.

Quando entrar na eternidade, lembrar-me-ei deles, junto ao Senhor.

Bem-aventurados os que me ajudam a atravessar a rua e não lamentam o tempo perdido que me dedicam.

Bem-aventurados os que me fazem sentir que sou amado e não estou abandonado, tratando-me com respeito.

Bem-aventurados os que compreendem quanto me custa encontrar forças para carregar a minha cruz.

Bem-aventurados os que amenizam os os meus últimos anos sobre a terra.

Amém.

Padre Eduardo Dougherty





























" Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.
Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

( Lya Luft )